No dia 13 de setembro, será possível visitar um espaço icónico cultural do Porto: neste caso, o Cineteatro Vale Formoso. A produtora UAU convida assim o público a revisitar este famoso cineteatro, antes do mesmo entrar em obras de reabilitação.
Recorde-se que o espaço em questão esteve encerrado durante 30 anos. Como refere o Jornal de Notícias (JN), a visita poderá ser feita entre as 10h e as 18h. Será uma espécie de “Dia Aberto”, antes do edifício ganhar uma nova vida.
Durante vários anos, o Cineteatro Vale Formoso foi usado pela Igreja Universal do Reino de Deus (IURD). O objetivo passa por ressuscitar um teatro emblemático da cidade e fazer com que este volte a servir a cidade e os seus cidadãos, após longo interregno.
O Cineteatro Vale Formoso é classificado como conjunto de interesse municipal. Na visita que está prevista para o dia 13 de setembro, será possível circular pelo interior. Ou seja, poderá visitar a sala de espetáculos, o foyer, o jardim de inverno e uma zona de restauração.
Quem falou sobre o assunto foi Paulo Dias. O diretor-geral da UAU adiantou: “recebemos muitos contactos, desde académicos a locais, a pedir para visitarem o espaço”.
O próprio acrescentou ainda que “como o Cineteatro Vale Formoso esteve fechado durante muitos anos, as pessoas só conhecem a fachada, mas há muita curiosidade para conhecer o interior deste teatro, que é um marco arquitetónico e cultural do século XX”.
O Cineteatro Vale Formoso foi adquirido no dia 7 de agosto
Foi há cerca de duas semanas que o Cineteatro Vale Formoso foi adquirido pela produtora UAU. A mesma também gere o Teatro Tivoli BBVA, em Lisboa, e formalizou a aquisição do espaço no dia 7 de agosto.
O investimento ronda os 7 milhões de euros, já a contar com as obras de reabilitação. Espera-se que o teatro possa reabrir no princípio de 2027. Em jeito de remate final, Paulo Dias garante que “renascerá no Porto um dos maiores espaços culturais da cidade”.
O diretor-geral da UAU assegura que o cineteatro “a curto prazo, será uma referência para todos os públicos”.
Fotografias: João Fitas
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