Noronha Lopes contestou responsabilidade pelos incidentes na Assembleia Geral do Benfica. Candidato apresentou sua perspectiva.

Noronha Lopes, candidato à presidência do Benfica, participou de uma entrevista à CMTV, na qual expôs sua versão sobre os acontecimentos da Assembleia Geral. No dia seguinte, João Noronha Lopes reconheceu ter sido instigado por João Diogo Manteigas a deixar o Pavilhão da Luz antes da fala de Luís Filipe Vieira.

«Todos os sócios têm o direito de falar, mesmo que estejam em desacordo com o que ocorreu no passado. Não houve nenhuma manobra para boicotar quem quer que fosse», afirmou inicialmente.

«[João Diogo Manteigas] me desafiou a sair e eu recusei. Quando percebi que a situação estava se tornando extremamente tumultuada, juntamente com três outros candidatos [João Diogo Manteigas, Martim Mayer e Cristóvão Carvalho], fui ao presidente da MAG para tentar acalmar os ânimos. A partir daquela intervenção, a situação saiu do controle por razões que desconheço», continuou.

João Noronha Lopes foi indagado sobre o comunicado da candidatura de Rui Costa, que afirmava que os eventos na Assembleia Geral foram parte de uma «manobra orquestrada» por uma candidatura (sem revelar nomes):

«Essas últimas 24 horas refletem o desespero de duas pessoas que representam um regime que está corrupto e prestes a cair. Elas estão nervosas, mentem, espalham calúnias. Rui Costa quer desviar a atenção do fato de que seu mandato foi uma falha, tanto desportivamente quanto economicamente».

Noronha Lopes seguiu criticando Rui Costa:

«Não aceito lições de benfiquismo vindas de Rui Costa. Ele foi a bandeira eleitoral de Vale e Azevedo em 1997 e, em 2020, quando eu lutei contra Vieira, ele se escondeu atrás dele».

Noronha Lopes admitiu ter conversado com Rui Costa, com quem mantém uma relação «cordial e pessoal», sobre o regulamento eleitoral durante a Assembleia Geral. Além disso, afirmou que, diante das acusações de manipulação e desestabilização, Rui Costa e Luís Filipe Vieira são ambos «farinha do mesmo saco» e «estão a mentir».

«Vieira acredita que tem um direito divino de ser presidente e de escolher Rui Costa como sucessor. É hora de focar no futuro do Benfica. Uma coisa que me distingue é que estou em contato com os sócios, não preciso de seguranças», acrescentou.

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