Os cursos de Engenharia Aeroespacial, Medicina, Matemática Aplicada à Economia e Gestão e Bioengenharia exigem, novamente, que os alunos tenham uma média mínima de 18 valores ou mais para serem admitidos.

Na Universidade do Porto, o curso de Engenharia Aeroespacial apresentou a média mais alta este ano: o último aluno a ser colocado nas 30 vagas disponíveis na 1.ª fase conseguiu uma média de 19,43 valores, conforme os resultados do Concurso Nacional de Acesso ao Ensino Superior (CNAES).

Além disso, existem outros 13 cursos oferecidos nas universidades do Minho, Porto, Aveiro e Lisboa, bem como um no Instituto Politécnico do Cávado e do Ave – Escola Superior de Tecnologia, onde apenas alunos com notas de excelência foram admitidos.

Logo após Engenharia Aeroespacial, destaca-se o curso de Engenharia de Sistemas Informáticos, em regime pós-laboral, do Politécnico de Cávado e do Ave, com uma média de 18,95 valores para o último aluno colocado, um número muito superior ao dos últimos anos.

A instituição teve 32 vagas, mas apenas quatro alunos foram admitidos, o que é uma exceção entre os cursos mais exigentes.

Na sequência, estão os cursos de Engenharia Aeroespacial da Universidade do Minho (18,85 valores), Engenharia e Gestão Industrial na Universidade do Porto (18,65 valores) e Medicina também na Universidade do Porto, que teve uma média de 18,53.

Apenas depois surgem dois cursos da Universidade de Lisboa: Matemática Aplicada à Economia e à Gestão, do Instituto Superior de Economia e Gestão (ISEG), com média de 18,51, e Engenharia Aeroespacial do Instituto Superior Técnico, com média de 18,50.

Em contraste com esses, existem 41 cursos em que nenhum aluno se candidatou, resultando na não ocupação de quase mil vagas disponíveis: a maioria desses cursos é oferecida em institutos politécnicos, particularmente na área de engenharias.

Este ano, na 1.ª fase, menos de 50 mil alunos se inscreveram, com nove em cada 10 candidatos já colocados. No entanto, restam 11.513 vagas, disponíveis para a 2.ª fase, abrangendo diversas formações, como engenharias, gestão e enfermagem.

A lista divulgada pelo Ministério da Educação destaca muitos cursos com vagas sobrantes, como o de Engenharia Informática do Instituto Politécnico de Bragança, que admitiu apenas 10 alunos, restando 98 vagas, ou o curso de Contabilidade em regime pós-laboral do Instituto Superior de Contabilidade e Administração de Lisboa (ISCAL), que disponibilizou 100 vagas, mas apenas 33 foram ocupadas.

Na Escola Superior de Saúde de Santarém, a formação em Enfermagem também ficou com a maioria das vagas por preencher, sobram 53 lugares, segundo a lista de mais de mil cursos, dos quais apenas 558 conseguiram preencher todas as suas vagas nesta primeira fase.

De forma geral, entre universidades e politécnicos, apenas o ISCTE – Instituto Universitário de Lisboa apresentou um aumento no número de alunos colocados este ano, ao contrário de todas as outras instituições que registraram uma queda no número de calouros em relação ao ano anterior.

Citado em oposição, a Escola Superior de Hotelaria e Turismo do Estoril viu sua quantidade de alunos colocados cair para metade (uma diminuição de 50,9% em relação ao ano passado).

Entre as universidades, as maiores perdas de alunos ocorreram nas ilhas: a Universidade da Madeira registrou uma diminuição de 25,1% de calouros e a Universidade dos Açores perdeu 21,2%.

Entre os Institutos Politécnicos, destacam-se os da Guarda (-46,7%), Tomar (-44,8%) e Santarém (-43,1%).

Mais uma vez, os institutos politécnicos foram os mais afetados pela redução de candidatos. O Instituto Politécnico de Bragança, por exemplo, ficou com mais da metade das 2044 vagas não preenchidas.

Os politécnicos da Guarda, Tomar, Castelo Branco, Santarém e Viana do Castelo também tiveram cerca de metade das vagas vazias, que poderão ser ocupadas na segunda fase.

Os alunos não colocados ou aqueles que querem mudar de curso poderão se inscrever na segunda fase, que começa na segunda-feira e termina a 3 de setembro.

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