A remuneração dos novos certificados de aforro interrompeu, em setembro, a tendência de descida que se vinha a observar nos meses anteriores, suscitando um renovado interesse por parte das famílias nestes produtos de poupança do Estado. Em setembro, foram canalizados 491,43 milhões de euros para os certificados de aforro, marcando a maior subida mensal desde abril, conforme noticiado pelo Jornal de Negócios.

A taxa-base dos certificados de aforro, determinada mensalmente no antepenúltimo dia útil do mês para vigorar no mês seguinte, baseia-se numa fórmula que considera a média da Euribor a três meses nos dez dias úteis anteriores, com limites fixos de 2,5% como máximo e 0% como mínimo. Com a queda do indexante e, consequentemente, da taxa de juro, o interesse das famílias por estes produtos tem diminuído.

No entanto, segundo a publicação, essa tendência voltou a mudar, alinhando-se com a remuneração. As famílias investiram 491,43 milhões de euros em setembro, fazendo com que o stock ultrapassasse pela primeira vez os 39 mil milhões de euros. O valor das entradas em certificados de aforro em setembro superou o do mês anterior e é o mais elevado desde abril.

Ainda assim, as subscrições compensaram amplamente as saídas líquidas das poupanças dos certificados do Tesouro. Este produto continuou a perder atratividade, tendo o stock reduzido-se em 137,52 milhões de euros em setembro, totalizando 8.361,37 milhões de euros.

O stock total combinado dos dois ascendeu a 47.399,39 milhões de euros, indicando que o investimento das famílias atingiu máximos não vistos desde, pelo menos, dezembro de 1998, quando se inicia a série histórica do supervisor.

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