Os arrendatários e proprietários em Portugal devem estar atentos a um aumento automático das rendas no próximo ano. O índice utilizado para a atualização, calculado pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) com base na variação média do Índice de Preços no Consumidor (IPC) sem habitação, serve como referência para o coeficiente anual que rege os contratos de arrendamento. O Comparaja fornece mais esclarecimentos sobre o assunto.

Para 2025, esse coeficiente foi estabelecido em 1,0216, o que implica um aumento de 2,16% em relação a 2024. Se considerarmos uma situação semelhante para 2026 (levando em conta a inflação e o contexto econômico), uma renda atual de 800 euros por mês poderá passar para aproximadamente 817,28 euros por mês (800 × 1,0216), caso o coeficiente permaneça inalterado.

Esse mecanismo está previsto na Lei n.º 6/2006, de 27 de Fevereiro, que regulamenta o Novo Regime do Arrendamento Urbano (NRAU). Se não houver sido feita atualização nos últimos três anos, o contrato pode, de acordo com o artigo 1077.º do Código Civil, acumular coeficientes dos anos anteriores.

Pedro Castro, responsável pelas Operações de Crédito Habitação no ComparaJá, destaca que “tanto inquilinos quanto proprietários devem revisar seus contratos e assegurar que a atualização esteja em conformidade com a legislação, para evitar surpresas no orçamento ou litígios futuros.”

Em 2026, a atualização das rendas continuará a refletir o delicado equilíbrio entre o aumento do custo de vida e a necessidade de garantir estabilidade no mercado habitacional. Para muitos portugueses, entender como funciona o coeficiente de atualização pode ser fundamental para uma gestão financeira eficaz e para evitar gastos inesperados. Mais do que um simples número, esse índice revela o impacto direto da economia no orçamento de quem aluga, realçando a importância de acompanhar de perto as decisões que influenciam o valor da habitação em Portugal.

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