Antes mesmo que alguém tenha a oportunidade de analisar o seu currículo ou avaliar suas credenciais, já podem estar pesquisando sobre você no Google, conforme revela o Allwork Space. Portanto, se a sua presença digital não corroborar a sua história, nem o melhor currículo do mundo poderá salvá-lo.
Através do LinkedIn, de bancos de dados internos de talentos ou de ferramentas de triagem baseadas em inteligência artificial, os responsáveis pela contratação começam onde a maioria das pessoas inicia: em um motor de busca.
O que eles encontram tem um impacto significativo. Você pode ser um excelente profissional, mas se sua presença online exibir um perfil desatualizado ou conteúdo que pareça artificial, essa discrepância entre o mundo real e o digital não apenas gera ceticismo, mas pode levar a uma rápida demissão.
Atualmente, os empregadores valorizam competências, adaptabilidade e autenticidade. Assim, os recrutadores não se limitam a analisar seus documentos; eles buscam evidências consistentes em todas as plataformas onde sua carreira está representada.
Um perfil negligenciado no LinkedIn ou uma discordância entre o seu perfil e suas afirmações podem ser prejudiciais. Em um universo que dá prioridade às pesquisas, é esperada credibilidade e coerência.
Buscar assistência externa para aprimorar seu currículo ou perfis sociais não levará a lugar algum se não houver substância por trás da fachada. A autenticidade e a confiança não são algo que se pode comprar.
Isso não significa que você precise publicar conteúdo constantemente. Contudo, os sites onde as pessoas vão procurar saber mais sobre você, especialmente o LinkedIn, devem refletir seus valores, conhecimentos e trajetória.
Um perfil ou portfólio autêntico que fale por si só contribuirá muito mais para sua credibilidade do que um perfil excessivamente polido, porém impessoal. O objetivo é a clareza, para que as pessoas certas possam ver exatamente o que você traz para uma empresa específica.
Dessa forma, os profissionais de recrutamento buscam por indícios em suas publicações online, nas recomendações de sua rede e até mesmo em interações casuais que demonstrem sua forma de pensar e se comunicar.
Se você está passando por uma mudança de carreira ou buscando um novo emprego, garanta que sua presença online reflete seus pontos fortes e objetivos reais, e não apenas o que acredita que os outros querem ver. Evite entregar sua voz a plataformas ou pessoas que não conseguem se expressar a partir da sua experiência.
Porque, queira você ou não, já possui uma marca pessoal. A questão é se você está construindo-a ativamente e se tem controle sobre sua narrativa. Se passou por uma transição significativa, fale sobre isso. Compartilhe sua curva de aprendizado, sua curiosidade e seu crescimento. Se está se posicionando como um líder inovador, faça-o com substância e continuidade.
Você não está tentando se tornar viral, mas sim construir um histórico visível. E são esses históricos que criam confiança.
O futuro do trabalho é digital, global e transparente. E os profissionais que se destacarão são aqueles cuja presença online reflete genuinamente quem são, o que sabem e como se apresentam.
