A edição deste ano da Feira do Livro do Porto teve um início impressionante, reunindo 13.280 visitantes no primeiro dia, um número notável que estabelece um recorde para o evento. A feira, que ocorre nos Jardins do Palácio de Cristal, conta com 130 bancas, incluindo 106 editoras e 23 alfarrabistas.

Como já é costume, o Presidente da República fez uma visita ao recinto, adquirindo obras em diversos pontos. “Eu assisti ao crescimento da Feira do Livro do Porto e hoje é imparável”, mencionou Marcelo Rebelo de Sousa, que afirmou que, mesmo após deixar Belém, continuará a participar do festival literário e a “manter a tradição” de voltar para “muitas compras”.

Além de visitar as bancas, Marcelo esteve presente na inauguração de duas exposições marcando a edição de 2025. Uma delas, na Biblioteca Almeida Garrett, é intitulada “O Meu Sérgio”, um tributo em banda desenhada ao autor homenageado desta edição, Sérgio Godinho. A apresentação destaca que “homenagear as pessoas que dão sentido à nossa vida individual e coletiva é um ato de gratidão” e ressalta a contribuição de Sérgio Godinho para a esperança nas vidas de muitos.

A segunda mostra, “Sonhar é preciso”, expõe cartazes e publicações que ilustram 12 edições da Feira do Livro nos Jardins do Palácio de Cristal, enfatizando a intenção de “reinventar o lugar dos livros”.

Durante sua visita, o Presidente da República também se uniu ao presidente da Câmara do Porto no Laboratório de Arte e Palavra, onde participou de uma atividade de colorir ilustrações de banda desenhada, uma das cerca de 200 atividades programadas para este ano.

Rui Moreira, o presidente da Câmara, ressaltou que o formato do festival tem demonstrado seu valor. Ele comentou que transformar a feira em um verdadeiro festival literário foi uma “aposta de grande risco”, mas que a diversidade da programação tem atraído uma “adesão excelente”. O autarca destacou especialmente o envolvimento do público infantil, visando que esta geração se acostume a conviver com os livros, e afirmou: “Está a haver uma tendência, em toda a Europa, para abandonar, na educação, o digital a favor do livro. Espero que sigamos o mesmo caminho e que isto tenha, também, um efeito pedagógico”.

Mais do que um evento anual, Rui Moreira enfatizou que a cultura desempenha um papel central na identidade da cidade. “A cultura é tudo. É o que esperamos de uma cidade tão patrimonial como Porto. Os portuenses têm muito sentido de pertença e a cultura, nas suas várias vertentes, é isso”, salientou, acrescentando que “a cultura tem que ser, também, para os dias de hoje”.

A Feira do Livro do Porto vai até o dia 7 de setembro e a entrada é gratuita. O recinto estará aberto das 12h às 21h de segunda a quinta-feira, estendendo o horário até às 22h nas sextas. Aos sábados, o funcionamento é das 11h às 22h, e aos domingos das 11h às 21h.

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