A Coligação Juntos Por Celorico deu início oficialmente à campanha eleitoral para as Autárquicas de 12 de outubro com um comício em Gandarela da Basto que atraiu centenas de pessoas.

O candidato à presidência da Câmara Municipal, Eugénio Fernandes Carvalho, começou a sua intervenção com uma mensagem clara: “É um orgulho enorme estar hoje em Gandarela, esta vila que é um dos núcleos centrais do concelho. Aqui sinto-me em casa! É daqui que queremos afirmar, com coragem e esperança, que o tempo da mudança chegou!”.

No seu discurso, Eugénio Fernandes Carvalho destacou que a Coligação surgiu da união entre o PS e o Nós, Cidadãos!, mas evoluiu para um movimento mais amplo, aberto a todos os que “independentemente da sua cor política, acreditam que Celorico merece mais e melhor”.

O candidato fez promessas concretas para Gandarela e para as freguesias vizinhas: a construção de um WC público na vila, a realização do Nó da A7 em São Clemente, a atração de empresas no Rego com a criação de 200 empregos, a melhoria dos acessos e serviços em Ribas, novos espaços de lazer em Vale de Bouro e apoio reforçado ao Futebol Clube de Gandarela.

<p“É inadmissível que uma vila desta importância não tenha um simples WC público. O respeito pelas pessoas começa pelas coisas mais básicas”, reiterou, acrescentando que “no Rego, depois de terem visto a sua escola encerrar, os jovens terão agora futuro e oportunidades”.

Juntos Por Celorico gandarela

Eugénio Fernandes Carvalho também destacou os 5 Grandes Compromissos que guiam o programa da Coligação: saúde para todos com unidades de saúde familiar nas freguesias e médicos até à meia-noite, emprego e investimento com IRS municipal a 0% e novas áreas industriais, habitação jovem com construção pública e rendas acessíveis, transparência com a criação do Portal da Transparência e um grande projeto de lazer e turismo com o Parque das Veigas. “Estes compromissos são concretos, justos e transformadores. É isto que significa a mudança em Celorico: saúde, emprego, habitação, transparência e qualidade de vida,” garantiu.

No final, o candidato enfatizou: “Nada se faz sozinho. A Câmara será uma parceira ativa das Juntas de Freguesia, porque são elas que estão mais próximas das pessoas. Chega de promessas que nunca chegam às freguesias. E é por isso que daqui, de Gandarela, lançamos este grito de mudança: vamos juntos, por Gandarela e por todo o concelho! Vamos juntos, com a Força da Mudança, por Celorico de Basto!”

O candidato à presidência da Assembleia Municipal, Carlos Fernando Peixoto, não poupou críticas ao executivo atual, acusando-o de estagnação e favorecimentos. “O que vai a votos no dia 12 de outubro é a falta de vergonha de alianças entre quem se odiava e hoje se junta apenas por interesse pessoal. Do nosso lado está a justiça e a honestidade, do outro está a mentira”, afirmou. O candidato criticou ainda os gastos e prioridades da atual gestão: “Não são os valores inegociáveis 400 mil euros para a Santa Casa, 370 mil para o Bento 16 ou 40 mil euros para um projeto de camélias que poderiam comprar 20 mil camélias e assim teríamos o maior parque de camélias da Europa. O que está em causa é pôr fim a esta mama e devolver Celorico aos celoricenses”. Reforçou que “quem fará o maior investimento de sempre em Celorico será Eugénio Fernandes Carvalho, com seriedade e sem favores.”

Carla Teixeira, candidata à Junta de Basto São Clemente, expressou orgulho por ser mulher e jovem candidata, assumindo a luta por mais saúde, segurança e valorização da freguesia. João Nuno Teixeira, natural de Gandarela e candidato à Câmara, denunciou a falta de planejamento nas infraestruturas e alertou que “95% dos meus amigos de infância estão emigrados porque aqui nunca tiveram oportunidades”. Rui Teixeira, presidente da Juventude Socialista, sublinhou o peso dos jovens nas listas, garantindo que “somos jovens, mas responsáveis e comprometidos com o futuro de Celorico de Basto”. Bruna Alves, mandatária da juventude de Gandarela, falou em nome de uma geração que “não quer continuar a ser obrigada a sair da sua terra” e exigiu mais habitação, mais emprego e melhores condições de estudo e cultura.

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