O Teatro da Vilarinha, situado na União de Freguesias de Aldoar, Foz do Douro e Nevogilde, no Porto, tem agora uma nova entidade responsável pela sua requalificação e gestão. O concurso público lançado em maio foi atribuído à empresa Arabesco Melódico, Unipessoal Lda., de propriedade do maestro Eliseu Silva.

Segundo o contrato disponível no portal Base, a adjudicação foi realizada em 4 de setembro, estabelecendo um prazo de execução de 25 anos, renovável por mais cinco anos (via Porto Canal).

Entre as obrigações da adjudicatária, destaca-se a realização de trabalhos de reabilitação, bem como a conservação, manutenção e reparação dos bens afetos à concessão, além da gestão e exploração do Teatro da Vilarinha, garantindo uma programação cultural variada e acessível a diferentes públicos.

A conclusão das obras deve ocorrer em um prazo máximo de 18 meses. A Arabesco Melódico foi a única concorrente a apresentar proposta no concurso. Conforme o projeto submetido por Eliseu Silva, as atividades culturais devem começar em setembro de 2027.

O maestro planeja desenvolver a programação em parceria com a Associação AMASING, sob direção artística de Eliseu Silva, contando com uma equipe especializada nas áreas de música, teatro, dança, cinema, literatura, som, imagem, produção e mediação cultural.

O concessionário deverá pagar uma contrapartida anual mínima de 600 euros à União de Freguesias, sendo que, no caso da proposta vencedora, este valor será de 840,04 euros por ano.

Natural do Porto, Eliseu Silva é maestro e violinista com uma carreira internacionalmente reconhecida. O Teatro da Vilarinha tem enfrentado um longo período de encerramento recentemente.

Em outubro de 2018, a União de Freguesias assumiu a gestão do teatro, que fechou em janeiro de 2019 para obras que nunca ocorreram, após a Companhia Pé de Vento ter deixado de ser a companhia residente.

Essa colaboração durou mais de 20 anos e terminou em novembro de 2018. Durante sua estadia, a Companhia Pé de Vento realizou 78 espetáculos, sendo 40 estreias absolutas, 22 produções de repertório com 2300 apresentações e acolheu 89 grupos, totalizando 265 representações.

Em junho de 2023, Tiago Mayan, então presidente da União de Freguesias, declarou ao Público que tinha a intenção de reabrir o teatro em 2024, um objetivo que agora ganha novo impulso com a adjudicação da concessão.

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