Os certificados de aforro serão integrados diretamente no modelo de declaração de bens que os herdeiros podem apresentar às Finanças. Esta mudança é resultado de um protocolo entre a Autoridade Tributária e Aduaneira (AT) e o Instituto dos Registos e do Notariado (IRN), que a Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública – IGCP – está a concluir.

Em entrevista ao Jornal de Negócios, o presidente Pedro Cabeços destacou que esta iniciativa representa um passo significativo para reduzir o valor que o Tribunal de Contas (TdC) alerta estar em risco de prescrição.

O montante total dos certificados que poderão prescrever até 2049, caso não haja atualização dos dados, é de 45 mil milhões de euros, conforme indicado na mesma entrevista.

Com esta medida, os descendentes terão acesso imediato à informação sobre os certificados que pertenciam a familiares falecidos, prevenindo assim que grandes quantias em risco de prescrição permaneçam desconhecidas.

A implementação desta medida só ocorrerá após a desmaterialização dos certificados de aforro, que se iniciará a 5 de janeiro, e que visa atualizar os dados dos aforristas e converter todos os certificados para um formato eletrónico, substituindo registos físicos antigos.

Exit mobile version
Privacy Overview

This website uses cookies so that we can provide you with the best user experience possible. Cookie information is stored in your browser and performs functions such as recognising you when you return to our website and helping our team to understand which sections of the website you find most interesting and useful.

Strictly Necessary Cookies

Strictly Necessary Cookie should be enabled at all times so that we can save your preferences for cookie settings.