O Metro do Porto irá proceder a expropriações e ocupações temporárias em parcelas na Rua de Júlio Dinis, próximas à Praça da Galiza, para dar continuidade às obras da Linha Rosa. Esta decisão foi oficializada na sexta-feira, 7 de novembro, através de um despacho publicado em Diário da República.

Conforme indicado no documento, as expropriações abrangem os números 360, 364, 368, 374, 380 e 386 da Rua de Júlio Dinis, onde serão realizadas intervenções em pequenas áreas que incluem espaço público e arbustos adjacentes a vários estabelecimentos comerciais com vista para a Praça da Galiza, nas proximidades de uma bomba de gasolina.

O despacho assinado pela secretária de Estado da Mobilidade, Cristina Pinto Dias, justifica as expropriações com as “vicissitudes que ocorrem ao longo da tramitação dos processos expropriativos”, particularmente as discrepâncias entre os registos cadastrais e a realidade atual, levando à redefinição das áreas a ocupar.

O documento declara a utilidade pública das expropriações, considerando que a continuidade das obras é de “interesse público”. Os custos financeiros serão cobertos pela Metro do Porto, S.A., que já prestou caução para assegurar o pagamento das indemnizações correspondentes.

Linha Rosa entra em fase decisiva de construção

Com um investimento total de cerca de 304,7 milhões de euros, a Linha Rosa ligará as estações Casa da Música e São Bento, com paragens intermédias no Hospital de Santo António e na Praça da Galiza. Todo o trajeto será subterrâneo e incluirá um ramal de ligação ao tronco comum da rede.

A nova linha, cuja conclusão está prevista para o primeiro trimestre de 2026, tem enfrentado diversos atrasos durante a sua execução. A estação em construção na Casa da Música foi projetada para também receber as plataformas da futura Linha Rubi (Santo Ovídio – Casa da Música), que está atualmente em desenvolvimento.

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