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O ex-líder do PSD e atual candidato à Câmara de Gaia, Luís Filipe Menezes, afirma que “teria ponderado” o “adiamento” da festa do Pontal, reconhecendo que a decisão do primeiro-ministro, Luís Montenegro, era complexa.
Numa entrevista ao jornal Sol, publicada esta sexta-feira, o social-democrata comentou a decisão de Luís Montenegro de manter a festa do partido enquanto o país enfrenta incêndios. “Teria ponderado o eventual adiamento da realização da festa do Pontal, mas compreendo que são sempre decisões difíceis”, respondeu.
Na quinta-feira, durante uma conferência de imprensa após a reunião do Conselho de Ministros, onde havia permissão para apenas quatro perguntas, o primeiro-ministro fez um “semi-pedido de desculpas”. Ele aproveitou uma pergunta sobre a sua percepção de estar afastado ou pouco visível durante este período crítico, mas não informou se retornaria à Festa do Pontal, uma ação política do PSD. Montenegro disse: “Se porventura em algum momento foi criada alguma perceção no sentido de que esse acompanhamento não era tão próximo, intenso e profundo, só posso lamentar que isso tenha acontecido, porque sinto até injustiça dessa imputação. Mas reconheço que possa ter contribuído para isso que tenha acontecido”.
Luís Filipe Menezes é o atual candidato à Câmara Municipal de Gaia, 12 anos após ter sido autarca naquele município. Em 2013, tentou a candidatura ao Porto, mas perdeu as eleições para Rui Moreira.
Ouça “1983: Portugal à Queima-Roupa”, que narra o ano em que dois grupos terroristas internacionais atacaram em Portugal. Um comando paramilitar assaltou a embaixada turca em Lisboa e uma execução sumária abala o Médio Oriente. A história é narrada pela atriz Victoria Guerra, com banda sonora original dos Linda Martini. Ouça o episódio no site do Observador e nas principais plataformas de streaming.
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