Seis linhas da Sociedade de Transportes Colectivos do Porto (STCP) retomam esta sexta-feira, 12 de setembro, o percurso habitual pela Praça da Liberdade, após vários anos a circular por trajetos alternativos devido às obras da Metro do Porto.
As linhas 200, 208, 305, 501, 703 e 801 deixam assim de passar pela Rua de Ceuta, Rua do Almada e Rua de Ramalho Ortigão, regressando ao trajeto normal pela Rua dos Clérigos e Praça da Liberdade.
De acordo com o JN, entre os ajustes definidos, destacam-se as alterações na volta da linha 200 (Bolhão – Castelo do Queijo), que passa a incluir Cordoaria, Rua dos Clérigos, Praça da Liberdade e Avenida dos Aliados. Já as linhas 208 (Aliados – Aldoar) e 501 (Aliados – Matosinhos [Praia]) iniciam a viagem na paragem AL2, na Trindade, seguindo pela Avenida dos Aliados e Rua Elísio de Melo, enquanto no regresso voltam a passar pelos Clérigos e Liberdade.
As linhas 305 (Cordoaria – Hospital de São João) e 801 (Cordoaria – São Pedro da Cova) passam a incluir no percurso de ida Cordoaria, Clérigos, Praça da Liberdade, Avenida dos Aliados e Rua Guilherme da Costa Carvalho, mantendo inalterado o trajeto de regresso. No caso da linha 703 (Cordoaria – Sonhos), apenas o percurso de ida é alterado, com passagem pela Praça da Liberdade.
O regresso das linhas coincide com novos condicionamentos no centro da cidade. A Metro do Porto anunciou que a reposição dos carris do elétrico na Praça da Liberdade, no âmbito da construção da Linha Rosa (São Bento – Casa da Música), vai condicionar a zona dos Clérigos e dos Lóios durante cinco semanas, com estreitamento de via na Rua dos Clérigos e corte de trânsito na Rua Trindade Coelho e no Largo dos Lóios.
A circulação automóvel passará a fazer-se pela Praça da Liberdade, ponto de partida e chegada da futura Linha Rosa. Recorde-se que, em maio, os municípios acionistas da STCP aprovaram um pedido de indemnização à Metro do Porto pela suspensão da linha 22 do elétrico, inativa desde 2021, decisão justificada pelos prejuízos estimados em cerca de um milhão de euros em 2024.