As contas de 2024 da Metro do Porto, S.A. foram aprovadas na Assembleia Geral que ocorreu esta manhã. Este ano é marcado de forma significativa pela entrada em operação da nova extensão da Linha Amarela (D), entre Santo Ovídio e Vila d’Este. “A colocação em serviço comercial de cerca de 3 km de infraestrutura é um aspecto que merece destaque, pela sua importância na estratégia da empresa e no futuro do ecossistema de mobilidade da região”, afirmou Tiago Braga, presidente do Conselho de Administração da Metro do Porto. Os acionistas propuseram e aprovaram, por unanimidade e aclamação, um voto de louvor ao Conselho de Administração da empresa.
Paralelamente, os níveis de procura do Metro registraram um aumento recorde, com cerca de 90 milhões de validações anuais (89,8 milhões), um crescimento de 13,4% em relação a 2023. Este feito é atribuído ao aumento da produção de aproximadamente 10%, à quilométrica de 9,8% e à comercial de 10,5%, com um maior número de lugares/passageiros devido à nova frota de veículos CT, já em operação integral. Esses benefícios também resultaram em uma significativa melhoria no desempenho social e ambiental da empresa, com ganhos anuais estimados em 274,5 milhões de euros.
Do ponto de vista financeiro, destacou-se uma taxa de cobertura global de 134,5% (superior em 12,6 pontos percentuais em comparação com 2023) e um crescimento de 17% no EBITDA, que alcançou 61,907 milhões de euros. Em termos de resultados líquidos, houve uma melhora considerável de 70,5% em relação ao período homólogo e um aumento de 13,7% nas receitas, totalizando 74,7 milhões de euros.
No que diz respeito às grandes empreitadas – como a extensão da Linha Amarela, já inaugurada, a Linha Rosa, que avança para a sua reta final, a Linha Rubi, que teve seu início, e o metroBus Boavista – Império, que também foi concluído no ano passado – 2024 possibilitou uma execução orçamentária de 202 milhões de euros.
Para o futuro, o presidente da Metro do Porto reafirma uma meta ambiciosa, mas sustentável, conforme os resultados animadores atuais. “Reconhecemos que o objetivo de atingir 150 milhões de clientes até 2030 é exigente. Contudo, os resultados alcançados até aqui nos conferem confiança e ambição para enfrentar os próximos anos, comprometidos com um ecossistema de mobilidade cada vez mais inclusivo, sustentável e centrado nas pessoas”, concluiu Tiago Braga.
As contas de 2024 em resumo: AG Metro do Porto 30MAO2025
